A escritora americana Stacy Horn publicou recentemente um livro que tenta provar por meios científicos o que quase todo mundo sente na pele: cantar faz bem à saúde. Em Imperfect Harmony: Finding Happinnes Singing With Others (Harmonia Imperfeita, Encontrando Felicidade Cantando com os Outros, na tradução literal sem versão no Brasil), a escritora conta sua experiência pessoal e lança um convite:
“Participem de grupos de canto – e quanto mais amadores, melhor”.
Horn entrou num coral em Nova York quando tinha 26 anos, ao ser diagnosticada com depressão.
O novo hobby ajudou a fazer com que os sintomas fossem desaparecendo aos poucos, até se sentir completamente curada. Hoje, recomenda o passatempo baseada em pesquisas científicas realizadas nos últimos vinte anos.
Um estudo de 2004, na Alemanha, constatou que a prática de cantar afeta positivamente a produção de cortisol, hormônio ligado ao controle do estresse, imunidade e a presença de açúcar no sangue.
Em 2012, o Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford concluiu que cantar (assim como dançar) desencadeava a produção de endorfina, ligado à imunidade a dor e à sensação de prazer. O efeito benéfico da música foi comprovado em hipertensos, doentes crônicos, crianças com problemas cognitivos e portadores de necessidades especiais.
Música também deixa o coração mais forte, a ponto de melhorar a recuperação de pacientes que sofreram problemas cardíacos.