Aprendizado é maior após aplicação de provas, diz pesquisa

school-testEnquanto algumas pessoas são mais apegadas a números e contas matemáticas, outras gostam mesmo é de se debruçar sobre livros de história e literatura. Mas há uma coisa que a maioria dos estudantes concorda: a inimizade declarada aos testes e provas. Porém uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos constatou que os alunos que estudam e depois respondem a questões sobre o conteúdo aprendem 50% mais sobre a matéria.

Resolver questões é a forma mais eficaz de aprendizado, vencendo o estudo conceitual em livros e esquemas como rascunhos. É o que constatou Jeffrey Karpicke, professor assistente de psicologia da Purdue University, nos EUA, ao fazer uma pesquisa sobre o tema com 200 jovens.

Os estudantes foram divididos em 4 grupos e todos tiveram que ler diversos textos científicos sobre assuntos como sistema digestivo, por exemplo. Depois, cada grupo foi submetido a um tipo de estudo.

O primeiro grupo somente leu os textos por 5 minutos; o segundo, por 20 minutos; o terceiro organizou as informações em um diagrama e relacionou conteúdos; e o último respondeu questões sobre o texto após lê-lo. Após uma semana, os 200 alunos tiveram que resolver um teste sobre os textos, segundo os resultados da pesquisa, aprendeu 50% mais do que os outros.

Para o psicólogo Fernando Elias José, especialista na preparação de candidatos para provas, vestibulares e concursos, a pesquisa somente comprova em números um sistema que ele já usava em meio profissional.

“Eu sempre oriento meus alunos a estudar duas disciplinas por dia e depois realizar exercícios sobre o que foi aprendido, pois o teste ajuda a recuperar o que já foi visto. Então, eu já percebia que com isso os alunos absorviam mais o conteúdo, mas até então esta era uma crença empírica”, conta.

Apesar disso, José afirma que os resultados devem ser considerados somente a ponta de um iceberg e não uma verdade absoluta. “Eles testaram somente 200 pessoas, isso é um estudo inicial que deve estimular mais pesquisa e comprovação sobre isso. Será que isso funciona para crianças, por exemplo? Será que só esse sistema garante aprendizado?”, questiona.

A neurocientista e pedagoga Marta Revals discorda e considera o formato de testes algo puramente mecânico, que alcança somente a primeira fase do aprendizado, que, segundo ela, só será finalizada ao passar por outras duas fases no cérebro.

“A informação chega por nossos sentidos e é processada na área do tálamo. Quando essa informação tem sentido para o indivíduo e provoca uma emoção positiva, o hormônio ocitocina é liberado e o conteúdo é consolidado com prazer. É isso que chamamos da segunda fase do aprendizado, que armazena o estudo na memória”, explica.

Marta afirma que o aprendizado mecânico não envolve emoções e, portanto, vira algo decorado e que provavelmente não vai durar tanto tempo. “O estudo que fica é aquele que vem acompanhado de emoção, fazendo com que a pessoa relacione o conteúdo aprendido com questões do cotidiano e de sua vida. Conseguimos isso através do ensino lúdico, cheio de exemplos e também de brincadeiras”, conclui a autora do livro Neurociência na Aprendizagem Escolar.Enquanto algumas pessoas são mais apegadas a números e contas matemáticas, outras gostam mesmo é de se debruçar sobre livros de história e literatura. Mas há uma coisa que a maioria dos estudantes concorda: a inimizade declarada aos testes e provas. Porém uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos constatou que os alunos que estudam e depois respondem a questões sobre o conteúdo aprendem 50% mais sobre a matéria.

Resolver questões é a forma mais eficaz de aprendizado, vencendo o estudo conceitual em livros e esquemas como rascunhos. É o que constatou Jeffrey Karpicke, professor assistente de psicologia da Purdue University, nos EUA, ao fazer uma pesquisa sobre o tema com 200 jovens.

Os estudantes foram divididos em 4 grupos e todos tiveram que ler diversos textos científicos sobre assuntos como sistema digestivo, por exemplo. Depois, cada grupo foi submetido a um tipo de estudo.

O primeiro grupo somente leu os textos por 5 minutos; o segundo, por 20 minutos; o terceiro organizou as informações em um diagrama e relacionou conteúdos; e o último respondeu questões sobre o texto após lê-lo. Após uma semana, os 200 alunos tiveram que resolver um teste sobre os textos, segundo os resultados da pesquisa, aprendeu 50% mais do que os outros.

Para o psicólogo Fernando Elias José, especialista na preparação de candidatos para provas, vestibulares e concursos, a pesquisa somente comprova em números um sistema que ele já usava em meio profissional.

“Eu sempre oriento meus alunos a estudar duas disciplinas por dia e depois realizar exercícios sobre o que foi aprendido, pois o teste ajuda a recuperar o que já foi visto. Então, eu já percebia que com isso os alunos absorviam mais o conteúdo, mas até então esta era uma crença empírica”, conta.

Apesar disso, José afirma que os resultados devem ser considerados somente a ponta de um iceberg e não uma verdade absoluta. “Eles testaram somente 200 pessoas, isso é um estudo inicial que deve estimular mais pesquisa e comprovação sobre isso. Será que isso funciona para crianças, por exemplo? Será que só esse sistema garante aprendizado?”, questiona.

A neurocientista e pedagoga Marta Revals discorda e considera o formato de testes algo puramente mecânico, que alcança somente a primeira fase do aprendizado, que, segundo ela, só será finalizada ao passar por outras duas fases no cérebro.

“A informação chega por nossos sentidos e é processada na área do tálamo. Quando essa informação tem sentido para o indivíduo e provoca uma emoção positiva, o hormônio ocitocina é liberado e o conteúdo é consolidado com prazer. É isso que chamamos da segunda fase do aprendizado, que armazena o estudo na memória”, explica.

Marta afirma que o aprendizado mecânico não envolve emoções e, portanto, vira algo decorado e que provavelmente não vai durar tanto tempo. “O estudo que fica é aquele que vem acompanhado de emoção, fazendo com que a pessoa relacione o conteúdo aprendido com questões do cotidiano e de sua vida. Conseguimos isso através do ensino lúdico, cheio de exemplos e também de brincadeiras”, conclui a autora do livro Neurociência na Aprendizagem Escolar.Enquanto algumas pessoas são mais apegadas a números e contas matemáticas, outras gostam mesmo é de se debruçar sobre livros de história e literatura. Mas há uma coisa que a maioria dos estudantes concorda: a inimizade declarada aos testes e provas. Porém uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos constatou que os alunos que estudam e depois respondem a questões sobre o conteúdo aprendem 50% mais sobre a matéria.

Resolver questões é a forma mais eficaz de aprendizado, vencendo o estudo conceitual em livros e esquemas como rascunhos. É o que constatou Jeffrey Karpicke, professor assistente de psicologia da Purdue University, nos EUA, ao fazer uma pesquisa sobre o tema com 200 jovens.

Os estudantes foram divididos em 4 grupos e todos tiveram que ler diversos textos científicos sobre assuntos como sistema digestivo, por exemplo. Depois, cada grupo foi submetido a um tipo de estudo.

O primeiro grupo somente leu os textos por 5 minutos; o segundo, por 20 minutos; o terceiro organizou as informações em um diagrama e relacionou conteúdos; e o último respondeu questões sobre o texto após lê-lo. Após uma semana, os 200 alunos tiveram que resolver um teste sobre os textos, segundo os resultados da pesquisa, aprendeu 50% mais do que os outros.

Para o psicólogo Fernando Elias José, especialista na preparação de candidatos para provas, vestibulares e concursos, a pesquisa somente comprova em números um sistema que ele já usava em meio profissional.

“Eu sempre oriento meus alunos a estudar duas disciplinas por dia e depois realizar exercícios sobre o que foi aprendido, pois o teste ajuda a recuperar o que já foi visto. Então, eu já percebia que com isso os alunos absorviam mais o conteúdo, mas até então esta era uma crença empírica”, conta.

Apesar disso, José afirma que os resultados devem ser considerados somente a ponta de um iceberg e não uma verdade absoluta. “Eles testaram somente 200 pessoas, isso é um estudo inicial que deve estimular mais pesquisa e comprovação sobre isso. Será que isso funciona para crianças, por exemplo? Será que só esse sistema garante aprendizado?”, questiona.

A neurocientista e pedagoga Marta Revals discorda e considera o formato de testes algo puramente mecânico, que alcança somente a primeira fase do aprendizado, que, segundo ela, só será finalizada ao passar por outras duas fases no cérebro.

“A informação chega por nossos sentidos e é processada na área do tálamo. Quando essa informação tem sentido para o indivíduo e provoca uma emoção positiva, o hormônio ocitocina é liberado e o conteúdo é consolidado com prazer. É isso que chamamos da segunda fase do aprendizado, que armazena o estudo na memória”, explica.

Marta afirma que o aprendizado mecânico não envolve emoções e, portanto, vira algo decorado e que provavelmente não vai durar tanto tempo. “O estudo que fica é aquele que vem acompanhado de emoção, fazendo com que a pessoa relacione o conteúdo aprendido com questões do cotidiano e de sua vida. Conseguimos isso através do ensino lúdico, cheio de exemplos e também de brincadeiras”, conclui a autora do livro Neurociência na Aprendizagem Escolar.

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